quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Entre Outros


Onde vivemos? O que queremos da vida? Quais são nossos sonhos? Por que sempre as mesmas perguntas?
Onde estão todas as respostas para tais perguntas? Não vamos saber não é? Hoje acordei como uma criança! Fiz milhares de perguntas e só consegui irritação, aceitação e mais perguntas. Perplexa com isso isolei-me! Busquei em mim possibilidades e antigas fantasias.  Inexistentes ou incapazes de realmente existir em qual quer lugar e em mim. Afinal não passam de uma abstração do meu próprio eu e dos meus desejos.
Vivemos em um mundinho sujo, pois nele podemos nos apoiar em tudo e simplesmente em nada, basta imaginar. Basta parar de querer acreditar na realidade das coisas. A fragilidade de nossas percepções é só o que importa para distorcer o sutil panorama que nos certa. Mas o cansaço ajuda.
O cansaço seria a rotina, a falta de emoções  transeuntes, de simples gesto magníficos de satisfação. O jantar perfeito, a noite perfeita, a lua perfeita, o lar perfeito... Nada disso pode existir, por que aparentemente a simples idéia de perfeição é impossível. Por que não seria?
Mas a falta de movimentação cansa. A falta de ascensão ou reconhecimento. A falta que a falta nós faz, afinal sentir falta de algo move o universo as muito tempo. Saudade é um poluente, mas ao mesmo tempo um forte combustível. Acredito que quando não existe a sono e tédio.
Onde está o doce brilho da vida? O peque fulgor que nos aproxima, nos motiva. Ter tudo que se deseja ou desejou, cansa. Assusta. Entristece. Não conseguir o mais aparentemente simples objetivo desmotiva e até enlouquece.
Que banalidade nos leva a pensar em vencer? Quem é capaz de tal coisa? As vezes penso que um mundo de guerras e guerreiros é a forma mais fácil de levar a vida. Jogar como se a vida fosse poucas escolhas, poucos caminhos, poucos destinos e em todos eles um só resultado. Batalhas de vida ou morte.
Historias e historias uma atrás da outra são contadas, e por fim nem uma nem duas introduções são o bastante para saber do que o verdadeiro herói é capaz. Ele até pode pensar em usar a lógica, mas de que saber disso vai ajudar no final, quando todos somos guerreiros com poucas opções, planos e aventuras nunca serram o bastante em um mundo que a esquecer a metafísica é o melhor que fazemos, já que de nada ela nos serve na pratica, apenas só mais uma ciência macabra como a lógica.
Pois no final de uma pagina sem sentido o que nós falta é combustível e as vezes algumas gotas de um forte e raro veneno que nos livra da culpa e das obrigações de ser apenas mais um em meio a inúmeras pessoas que jamais serram alguém nessas historias

domingo, 1 de maio de 2011

Melancolia


Melancolia, abstinência, duração e drama. O que te levam a pensar? Em amor? Em vicio? Em solidão? Talvez todas essas coisas sejam o suficiente para garantir a existência desses sentimentos, dessas idéias. O que te caracterizaria?  O final de tudo o sofrer responde todas as perguntas com um grito macabro de dor, esvaziando pulmões cheios de ar e olhos cheios de lagrimas.
            Jogos, rotina, cansaço e angustia. O que torna nossos dias tão importantes? O que nos dar o direito da importância? O que seremos nós diante disso? Humanos como sempre, meros humanos espelhando-nos em Deuses, grandiosos e diminutos, fadados a morrer e sonhando com a imortalidade. Pois um dia apenas pode mudar a nossa vida inteira. Lembraremos como ontem e sonharemos sempre com o amanha.
            Humanos normais fazem qualquer coisa para fugir da solidão que eles mesmos se colocam. Grades do mais forte aço tendem a nos distanciar, distancias infindáveis, bestas ferozes e inimagináveis protegem a entrada do lugar onde guardamos a resposta dos nossos mais terríveis problemas. Como derrotaremos a nós mesmos se somos imortais como deuses em nossas mentes e ao mesmo tempo podemos ser vermes deploráveis que não achamos na luz do dia?

Um dia comum

Melancolia, abstinência, duração e drama. O que te levam a pensar? Em amor? Em vicio? Em solidão? Talvez todas essas coisas sejam o suficiente para garantir a existência desses sentimentos, dessas idéias. O que te caracterizaria? O final de tudo o sofrer responde todas as perguntas com um grito macabro de dor, esvaziando pulmões cheios de ar e olhos cheios de lagrimas.

Jogos, rotina, cansaço e angustia. O que torna nossos dias tão importantes? O que nos dar o direito da importância? O que seremos nós diante disso? Humanos como sempre, meros humanos espelhando-nos em Deuses, grandiosos e diminutos, fadados a morrer e sonhando com a imortalidade. Pois um dia apenas pode mudar a nossa vida inteira. Lembraremos como ontem e sonharemos sempre com o amanha.

Humanos normais fazem qualquer coisa para fugir da solidão que eles mesmos se colocam. Grades do mais forte aço tendem a nos distanciar, distancias infindáveis, bestas ferozes e inimagináveis protegem a entrada do lugar onde guardamos a resposta dos nossos mais terríveis problemas. Como derrotaremos a nós mesmos se somos imortais como deuses em nossas mentes e ao mesmo tempo podemos ser vermes deploráveis que não achamos na luz do dia?

domingo, 20 de março de 2011

Um Certo vazio

Por que tem dias que todo amor que você sente bem no fundo do seu peito vai embora. É como se tudo perdesse o significado, não é uma depreção, depreção é apenas um estado clinico que deveria ser curado com muito café e chocolate. O que fazer nesses dias amenos, que realmente chove pela janela, o tempo esta úmido e um vento gelado ocasionalmente passa pela sua pele? O que fazer para ser curado e voltar a amar, acredita, sorrir para outros e para si mesmo internamente sem acha graça? Onde achar isso?

Sonhos são tão rapidamente desfeitos, no fundo um dia a gente sabe que não somos o suficiente para nada. Não somos o suficiente para nossas mães, para ajudar nossa família e nossos amores nos trocam... Corações partidos fazem o mundo crescer, é o que provavelmente gira a engrenagem da vida, faz com que mudemos e até nos guia para um mundo melhor.

quarta-feira, 2 de março de 2011

No Fundo


Por que tem dias que todo amor que você sente bem no fundo do seu peito vai embora. É como se tudo perdesse o significado, não é uma depreção, depreção é apenas um estado clinico que deveria ser curado com muito café e chocolate. O que fazer nesses dias amenos, que realmente chove pela janela, o tempo esta úmido e um vento gelado ocasionalmente passa pela sua pele? O  que fazer para ser curado e voltar a amar,  acredita, sorrir para outros e para si mesmo internamente sem acha graça?  Onde achar isso?
Sonhos são tão rapidamente desfeitos, no fundo um dia a gente sabe que não somos o suficiente para nada. Não somos o suficiente para nossas mães, para ajudar nossa família e nossos amores nos trocam... Corações partidos fazem o mundo crescer, é o que provavelmente gira a engrenagem da vida, faz com que mudemos e até nos guia para um mundo melhor.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Entre outros!

Onde vivemos? O que queremos da vida? Quais são nossos sonhos? Por que sempre as mesmas perguntas?

Onde estão todas as respostas para tais perguntas? Não vamos saber não é? Hoje acordei como uma criança! Fiz milhares de perguntas e só consegui irritação, aceitação e mais perguntas. Perplexa com isso isolei-me! Busquei em mim possibilidades e antigas fantasias. Inexistentes ou incapazes de realmente existir em qualquer lugar e em mim. Afinal não passam de uma abstração do meu próprio eu e dos meus desejos.

Vivemos em um mundinho sujo, pois nele podemos nos apoiar em tudo e simplesmente em nada, basta imaginar. Basta parar de querer acreditar na realidade das coisas. A fragilidade de nossas percepções é só o que importa para distorcer o sutil panorama que nos cerca. Mas o cansaço ajuda.

O cansaço seria a rotina, a falta de emoções transeuntes, de simples gesto magníficos de satisfação. O jantar perfeito, a noite perfeita, a lua perfeita, o lar perfeito... Nada disso pode existir, por que aparentemente a simples idéia de perfeição é impossível. Por que não seria?

Mas a falta de movimentação cansa. A falta de ascensão ou reconhecimento. A falta que a falta nós faz, afinal sentir falta de algo move o universo há muito tempo. Saudade é um poluente, mas ao mesmo tempo um forte combustível. Acredito que quando não existe há sono e tédio.

Onde está o doce brilho da vida? O peque fulgor que nos aproxima, nos motiva. Ter tudo que se deseja ou desejou, cansa. Assusta. Entristece. Não conseguir o mais aparentemente simples objetivo desmotiva e até enlouquece.

Que banalidade nos leva a pensar em vencer? Quem é capaz de tal coisa? Às vezes penso que um mundo de guerras e guerreiros é a forma mais fácil de levar a vida. Jogar como se a vida fosse poucas escolhas, poucos caminhos, poucos destinos e em todos eles um só resultado. Batalhas de vida ou morte.

Historias e historias uma atrás da outra são contadas, e por fim nem uma, nem duas introduções são o bastante para saber do que o verdadeiro herói é capaz. Ele até pode pensar em usar a lógica, mas de que saber disso vai ajudar no final? Quando todos somos guerreiros com poucas opções. Planos e aventuras nunca serão o bastante em um mundo que a esquecer a metafísica é o melhor que fazemos, já que de nada ela nos serve na pratica, apenas só mais uma ciência macabra como a própria lógica.

Pois no final de uma pagina sem sentido o que nos falta é combustível e às vezes algumas gotas de um forte e raro veneno que nos livra da culpa e das obrigações de ser apenas mais um em meio a inúmeras pessoas que jamais serram alguém nessas historias