quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Egos

Entao um dia eles partiram, eu nunca soube corretamente o que eu tinha feito.
Eu sabia que tinha quebrado algo importante para eles. Aqueles irmãos meus. Com egos partidos me atacaram como ferras! Dentes e garras.
Aqueles irmãos meus nunca se importaram com minhas transformações. Pois a solidão me levou de ser humano a nada. De ser humano a livro, pilastras, CD, fantasia, sonho e tralma.
Aquela irmã que me proibiu de amar e aquele que meu coração quer arrancar.
Sem voz o sonho grita e gira uma canção do passado "hello". A pilastra a poia a humana que ler um antigo livro do Harry Potter pensando em amizade. Mas sua voz nunca terá lugar.
Anos passam e as histórias se repetem o ego sempre toma seu lugar. Lugar que a vazia humana nunca entenderá, pois de tão destruída do ego o medo tomou o lugar!

domingo, 28 de outubro de 2012

Transformação


Era uma vez, uma princesinha que um dia perdeu tudo. O príncipe encantado, sua coroa, seu castelo, a família real e sua aparente fortuna. Essa princesinha não era uma princesa de verdade. Mas era como uma menina via sua vida. Um conto de fadas que virou historia de horror. Ao passar dos anos a menina se viu como plebeia, mas tudo que sempre quis era voltar a ser princesa. Então resolveu entrar numa jornada misteriosa pela vida.
A mente da menina nesse momento é um mistério para ela mesmo. Mas a única coisa que a menina pode fazer é achar o ingrediente secreto no mundo de conto de fadas que se colocou e se transformar em mulher, pois menina não se pode mais ser. Mesmo sendo confuso entender a transição de menina para mulher, uma adulta a menina tem que se tornar. Esta passada a hora de se formar como adulta.
Mesmo presa e perdida no mundo de fantasia a ela começou a caminhar em busca de um futuro que ela espera brilhar. Como as estrelas que ela costumava ver no céu do seu protegido castelo. Nesse futuro ela terá estabilidade, fidelidade, confiança e proteção. Se pensa que é dos outros, estas enganado, pois a energia que moverá o ser virá dela mesma. Será poderosa como uma guerreira, corajosa como uma aventureira e feroz como uma leoa.
Em seu futuro não terá príncipes encantados. Terá parceiros de aventuras. Alguém que compartilha os dias e tudo que se passar na vida. A ideia desse ser pode já existir, porem é mutável pois se se concretiza em um futuro estável. Não existe, guerreiros, príncipes e galãs no mundo do futuro. Existe um parceiro do dia a dia compartilhando chuvas, furacões e dias lindos de praia.
Ela pretende criar um lar igual ao seu castelo perfeito e belo, porem sem reis e rainhas, com a utopia perfeita de hobbis ou aristoteles. Uma democracia como os gregos sonhavam ser possível. Esse lar seguro de iguais terá não só as paredes azuis mais um clima também azulado de paz para todos, pois o lar é onde o coração deve descansar e a mente se sentir calma.
Ela tem um perspectiva muito ampla em relações as missões que precisa realizar na vida. Seu trabalho nesse mundo não deve ser pouco. A mulher, como todos deveriam, sonha em deixar sua marca. Sonha em ser lembrada, nunca sonhou em ser famosa, porem em ser reconhecida por algo. seu trabalho deve ser útil para mudar algo. no mundo de hoje existem poucos que servem pra tal objetivo.
Professores, jornalistas, meio da moda e escritores no geral.
Todos esses caminhos acreditasse que ela irá ter possibilidade e meios de buscar. Se o vendaval e a tormenta abandonar.
Os professores moldam.
Os jornalistas o que acontece.
A moda dita.
Os escritores contam.
Com a capacidade de habilitar ela a Mulher a ser ela a Leoa. Ela será capaz de unificar as tarefas. E fazer mas do que tudo isso, a muitos caminhos a frente dela. Só basta o vendaval passar.
Ninguém deve se deixar levar pelo vendaval, as folhas leves talvez, mas não pessoas.
Todos somos melhores que folhas leves. Capazes de decidir nosso futuro, saber o que queremos e o que aspiramos para nós. Não basta viver a vida sonhando encima das peças desmoronadas do castelo do mundo de faz de conta, quando é hora de erguer o estandarte de guerra e lutar por sua própria vida e sua batalha. Ninguém quer perder. No jogo da vida não vale apenas competir.
Sonhar com castelos desmoronados e reis usurpados não é mais a realidade do presente. A vida seguiu e a pequena princesa de pano virou um fantoche do boneca da suas bonecas, em poeira na prateleira.
Então ela se ergue urge como um leoa, sacode a poeira selvagemente e com todos as suas forças destrói todas peças que sobraram do pequenino castelo,  pois esta na hora de começar a erguer sua vida.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Nuvens

Onde estao as nuvens, os sentimentos nublados, os desejos fataziados, os sorrisos em solarados, seu mais belos cachos aos ventos do passado e o pássaro verde da varanda?
Onde foram as coisas da lembrança da esperança?
Sentimentos corrompidos por doidos cupidos. Corações unidos por laços de desespero e desapego. Sentimentos comprindos. Falta de tempo e esperança, no fundo da sala uma criança dança com lobos. Medo do futuro reprimido, rompido e translocado.
As nuvens não são de algodão, a lua não é de queijo e o amor nao é andar de mão dada. Na sala a criança abraça o lobo com medo e volta a dançar a dança das crianças com lobos, nada sabem elas, apenas ouvem o que falam.
As nuvens flutuam em um céu macabro nublado, carregado de lagrimas, dividas, problemas, cobranças e o pior esperanças. Raios cortam o céu furioso e no fundo da sala a criança vê que não saber nada nao é mas uma opção, pois ja sabe de mais.
Nao parecia mas nada no céu. Uma menina olhou em volta e viu sua vida começando! Tormenta de chuva cai das paredes da vida acima de sua cabeça.
Onde estava seu lobo?
Ela procurou correu pela tormenta de seus pesadelos e mais uma vez achou seu lobo, porem dessa vez o mostro era bipidi e vestia armadura de guerra. Um gerrereiro.
A menina disse "esta aqui para me salvar?"
O lobo disse " nao! Minha armadura enferrujou na chuva da sua mente, so o que posso fazer e ficar parado."
A menina a tormentada sentou no chão aos pés ou patas do monstro e chorrou ate a chuva parrar.
Entao disse "deixe de ser o guerreiro e volte a ser meu parceiro"
O lobo monstruosamemte do jeito que os lobos fazem sorriu tirrou a armadura e com uma de suas garrar feraz a reverenciou como em uma dança. A menina logo intendeu e começaram a dançar.
As nuvens não voltaram para o céu, a menina nao lutou suas batalhas e o lobo não mudou. Mas nada disso é justo as nuvens sempre passam.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Tentando

Cada dia seguimos um caminho torto que parece posto ou imposto na nossa frente. Não sabemos o que devemos saber, tentamos seguir saberes intuitivos que torcemos com todas as nossas foças e crenças para serem certos. Onde queremos ir ou onde queremos chegar os saberes de natureza intuitiva nos guiam tortuosamente pelo o que nós somos mas inclinados a seguir coração ou cérebro. Órgão que relacionadas a emoções nos levam a lugares. Tentando seguir o órgão da racionalidade chegamos sempre em lugares sem perigos e sem muita expectativa de emoção. Já seguindo a pura e mais confusa das emoções nunca se pode saber onde se vai chegar, se vai chegar e quando se chega nunca se poe parar de se preocupar você sempre esta em perigo de amar, de sonhar, porem o problema e não acordar. Em uma jornada não importa qual seja deve se viajar com os dois bem equilibrados e guardados. Como assim!? Acreditasse que apenas poucos devem conhecer aquilo que você realmente tem a oferecer ou a jornada perde a graça! E vivesse apenas tentando!

sábado, 20 de outubro de 2012

Monstro

Inumano e desmembrado,
De pele ferida, sentimentos insistentes.
Criatura assustadora!
Macabra!
Fruto de pesadelos.
Nós...
Incapazes de sonhar.
Dilacerados por algo.
Feridos por muitos.
Deixados sem ação e privados dos sentidos.
O que somos?
Apenas sombras de seres vivantes.
Um dia cicatrizes, outro sangue e dor.
Como sobreviver a ciclos de dor?
Somos monstros causando e recebendo dor. Vivendo e tolerando. Monstros!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Perfeito e ilusório


Uma noite,  um cheiro, um olhar e tudo acontece.
Como um sonho ao despertar, com um barulho irônico de um celular histérico, em um dia perfeito quase estragado.
Como uma musica a chuva cai e escorre suave por uma vidraça e chegam às ruas.
Suas melodias nebulosas confundiram a mente mais racional e as menos nunca tiveram nenhuma chance.
Os olhos em conjunto piscam e ao mesmo tempo os corações se aquecem.
Mas o amanham há de chegar, o amanhecer nunca é adiado.
Deve haver uma felicidade que possa  ser lembrada?
Um coração arde e o outro já esquece.
Assim foi criado o mundo de metáforas e de necessidades.
O que você é?
Umas consumidas rápidas em um tempo tão incompleto como o dia.
Molham raízes como chuvas passageiras de verão ou como as mesmas causam destruição e devastação. Duram semanas, alagam e destroem tudo.
Sonhos acabam.
Musicas duram tempos diferentes.
Como saber o que você será amanha?
Infelizmente só podemos descobrir o que o outro será, o que receberemos.
Mas nunca será como nos filmes, perfeito e ilusório.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Fabulas


O Tempo passa, mas pouco mudou.
O tempo passa, mas pouco passou.
O tempo é escasso.
A medida da vida é o tempo.
A medida do que somos é o que fazemos.
Como deixar de pensar no tempo?
A vida corre e passa como ônibus parrado no engarrafamento.
Nossos sentimentos estão perdidos como insetos em grandes teias.
Nossas mentes complexas e analisadas como sistemas de computador,
Hoje para de funcionar, amanha um novo antivírus já rodou.
Complexo ecossistema de tempo, vida, sentimento e testamentos.
Afinal hoje estamos correndo onde o coelho correu pro buraco,
Amanha estamos em completo falecimento.
Problema esse não crescer e encolher como em fantasias,
Pois assim a da realidade melhor se escaparia.
Ser Alice enquanto não se pode é pedir para tristemente eu escrever que darár pode.
Rima triste para algo que nem era um poema, e sim uma reflexão sobre o mundo, o tempo e o sistema.
Com isso o tempo se perde porem a Alice da Fantasia já mais cresce.
O Peter Pan que viveu na terra do nunca descobriu o amor e optou por crescer,
Apesar de saber que criança jamais poderia voltar a ser,
Tempo ele não perdeu, pois o amor ele escolheu.
Perdido no trafico das drogas da fantasia ou no transito do tempo as fabulas nunca se encontram.
Porque cada uma seu ruma resolveu seguir,
Uma sempre pro mundo das maravilhas deseja voltar.
E outro sabe que é melhor da terra do nunca só lembrar,
Pois lá fadas e perigos existem...
Mas aqui no mundo o tempo não para de passar,
O menino que era perdido descobriu que o amor sempre podia encontrar.
Mesmo que Alice não planeje ficar.
Ao seu lado outros podem se encontrar.
Fabulas não contem final feliz!
E sim uma importante lição para ensinar!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Quem?


O que são dias que passamos ouvindo musicas, encolhidos em nossas camas?
Esperando por um resgate divinal de um ser que talvez nunca exista.
São remedias com efeitos inesperados, são laços inacabados, são traços de um relacionamento desfeito.
Quem é alguém para julgar o que deve ser feito?
Quem é alguém para saber o que se passa forte e latente dentro da minha cabeça, passa rastejante pela minha mente e escorre para meu peito?
Os dias de pluralismo divino surgem como palavras ao vento nos dedos rígidos que vagarosamente ganham o comando da mente e passam a resposta ao teclado, mas o fabuloso resultado da confusão não pode ser sempre a magia dos escritores, pintores e artistas.
A “musa grega” não era chamada melancolia ou desespero, afinal confusão é isso. Nada mais. A agonia de não saber, de estar fora do comando, deixando se perder ao desconhecido.
Oh! Melancolia! Que musa linda se apresenta a mim! Doença que altera o humor, que enriquece a alma, e ao mesmo tempo nos deixa inúteis e incapazes.
Como somos chatos e irritantes os melancólicos, sábios os de nós que nasceram na renascença onde eram gênios, poetas e logo grandes e famosos suicidas.
Como então viver de questão tão torrentuosas, nebulosas e insanas?
Quem é alguém?

segunda-feira, 19 de março de 2012

Autobiografia Escolar

A primeira experiência escolar que lembro foi no colégio municipal Alcides de Gasperi, que fica a duas quadras de onde moro, lá estudei durante a antiga 1º, 2º e 3º serie. A escola era muito organizada e limpa, mas a professora não era formada em pedagogia ela era psicóloga. Lembro-me muito bem que ela fazia muitos alunos chorem (incluindo eu) e lidarem com problemas que não eram relacionados a alfabetização, Bethona como era conhecida, nos fazia escrever cartinhas de desculpa uns pros outros, lidar supostos romacinhos que ela via e sempre chega tarde para as aulas pois tinha tralma de andar de ônibus, porque havia sido assaltada uma vez, então vinha andando da casa dela que ficava a 2 bairros de distancia.

Apesar disso tudo, minha mãe era “mãe representante” o que hoje em dia é muito parecido com amigo da escola, ela era muito presente, com isso eu também participava e ouvia algumas dificuldades da escola. Sempre ficava na secretaria de pois do horário junto com a minha mãe, ajudava os alunos de castigo a fazer trabalho, adorava ouvir a diretora Talma. Uma pessoa que marcou muito minha vida, “tia Talma”, sempre muito arrumada, uma mulher alta, magra, loira, de cabelo curto muito alinhado, sempre gentil e firme.

Na 4º serie consegui uma vaga no colégio Pedro II, onde segui o resto da minha vida estudantil, então obviamente tive milhões de experiências. Fiquei de dependência na sétima serie em matemática. Repiti o primeiro ano mais por problemas em química, física e biologia, e no futuro vim a descobri que foi mais por estar em profunda depressão que por não saber a matéria, problemas familiares, podem ser terríveis para concentração. Novamente repiti o terceiro ano, dessa vez acredito que por pura injustiça, pois um professor me deixou por 0,7 decimos na prova de física. Continuei firme e forte no Pedro II, pois mesmo balançada com isso e muito ferida, era meu direito carregar um broxe de “ex- aluno”.

Foram 13 anos de Pedro II e como muito dizem a vida lá é como uma religião. Temos regras, formas, filosofia, musica, sociologia, historia da arte, desenho geométrico, uma forma de lidar criticamente com a historia, com a geografia, ciência, por ai vai... como não viver uma experiência única num colégio que não é elitista, onde encontramos ricos e pobres. Ainda por cima temos nosso próprio hino!

Enfim essas são experiências que todos lá podem ter. mas lá eu encontrei pessoas boas e ruins, como em qualquer caminhada pela vida, mas essas realmente me mudaram, pois o Pedro II era meu mundinho, meus amigos eram lá, afinal todos moravam meio longe, pois não importa a unidade do CP2 sempre haverá alunos de todos o rio de janeiro.

Na sexta serie eu possuía um grupo de amigas, e elas influenciadas por uma menina que era mais “popular” por conhecer meninos mais velhos resolveram que por eu ser diferente, talvez gordinha, talvez inteligente (brincadeira) eu não deveria mais fazer parte do grupo, entoa um dia uma dela deixou uma carta “anônima” na minha mesa durante o recreio. Eu achei a carta, que revelava que elas não gostavam de mim por diverços motivos, e chamei a menina do grupo que eu era mais próxima a anos, antes das até das outras se juntarem, nós conversamos e ela disse que ela mesma havia escrito.

Obviamente toda essa situação partiu o coração de uma menina de 13 anos, que foi pra enfermaria e chamou a mãe pra ir embora, mas na visão geral, na qual elas também sem necessidade fizeram o resto da turma parar de falar comigo, no dia seguinte. Eu voltei a escola pelo resto do ano e me fechei e com isso fiz o que me sobrava na escola, parar de conversar e presta atenção nas aulas. Então eu vi como os professores se esforçavam para dar aula e a turma atrapalhava, minha turma era considerada a pior da escola, antes isso era legal “tinhamos fama”, ai eu passei a ver como era horrível, os professores tinha desgosto de estar ali. Passei a aprender mais, minhas notas subiram.

No ano seguinte minha mãe e meu pai armaram para me mudar de turma sem eu saber, já nas férias eu era uma nova pessoa, passei a ler, uma coisa que não tinha costume, passei a adorar. Ficava horas lendo e viajando no mundo do Harry Potter. A outra turma era a turma mais aplicada. E na atual situação logo fiz amigos, que gostavam de ler, ver desenhos, pensavam igual a mim e tinham muito mais a ver comigo. Tudo acontece como tem que ser. É nisso que acredito, e agradeço a Luma por me torna quem eu sou.

Fiquei nessa turma magnifaca com alguns dos amigos que falo até hoje até o primeiro ano. Então conheci minha segunda melhor turma. Fiz trabalhos ótimos, e descobri com certeza que seria professora de filosofia.

Enquanto fazia meu segundo terceiro ano descidi que se não entrasse para filosofia ficaria realmente perdida, sem saber o que fazer da vida, felizmente, não foi preciso ficar perdida, pois eu passei.

Minha entrada na UERJ foi turbulenta dês do inicio, pois minha família enfrentava um dos maiores problemas que acredito que enfrentaremos, pois jamais nada será tão grande ou tão perturbador. Meu pai saiu de casa. Então todos dias eram como milhares de pequenas guerras internas, pois eu sofria e minha mãe sofria, mas não sabíamos como lidar uma com a outra, ficamos com problemas financeiros. Ele não ajudou em nada.

Consegui levar a UERJ até onde deu, minha mãe superou tudo, pois felizmente possuía uma essência mais forte e guerreira que a minha. Eu fiquei cansada e acabei me abalando com um suicídio, 2 suicidio, 3 suicidio na UERJ foi de mais para mim, não consegui amais andar naqueles corredores. Minha todo meu controle fugiu. Eu não queria intender poque eles conseguia fazer isso, como também queria ter coragem de fazer.

O terceiro suicida da UERJ eu vi, presenciei mesmo, vi o rapaz pulando, o que mecheu com a minha cabeça mesmo. Cheguei em casa decidida que se voltasse para lá iria fazer algo errado. Então não voltei! Mas explodi uma hora. Para não ficar em casa sem fazer nada descidi que precisava fazer algo. Conversando com a minha mãe e com a situação financeira estabilizada iria fazer outra faculdade. Estudando as opções gostei do curso de pedagogia.

Então comecei a cursar a noite, nas primeiras aulas a noite vi que tava no lugar certo, me sentia muito bem, renovada e feliz. Ai na primeira aula de psicologia da educação a professora falou de tralma, e descreveu o que eu tava tendo, eu falei com ela no corredor. Hoje descobri que sou Bipolar, me trato, e voltei a estudar na UERJ sem ter medo. Mas torço que ninguém mais precise tomar suicídio como medida lá.

Já na pedagogia realmente vi que queria seguir o curso até o final com a experiência do estagio de alfabetização do governo municipal, pois esta dentro de uma realidade escolar me fez ver o verdadeiro trabalho de ensino. E me fez ver a diferença que uma pedagoga ativa pode fazer a uma escola. Pois a de lá não queria nada, a escola era largada de projetos, os alunos eram mal alfabetizados, e até influenciados de forma ruim com condutas delas, tudo feito de ultima hora e muita falta de organização.