terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Baseado em fatos reais

E as flores do campo soriam para ela enquanto ainda de madrugada a franzina jovem levava os bois para o pasto. Todos costumavam fazer trabalhos muitos pesados. Mas ela só precisara montar no velho e manso cavalo e guiar a boiada, pois era meio doente, nao aguentava o sol e o esforço. E infelizmente só haviam nascido até entao irmãs mulheres para ajudar na Fazenda. Eram 4. Todas lidavam até mesmo com a plantação. Ela tirava o leite. Pegava os ovos. Tomava conta dos mais jovens.
Até que um dia cansou de tudo. Mesmo doente. Trabalho pouco no campo é mais que muito na cidade ela pensou. Sua mãe a tempo havia falecido, a Fazenda ia pelo mesmo. Então com sua trouxinha como muitos ela partiu em busca da sorte.
Logo com sua " esperteza" de moleca arrumou vários empregos no centro da cidade. Se virava perfeitamente bem. Morava e conhecia o centro de tudo. Na cidade achava em um hospital remedios para sua asma, sua doença.
Logo conhecia tudo e por mais que sua situação nao fosse das melhores. Tinha um emprego fixo em uma boa loja de tecidos. Era uma otima vendedora. Suas roupas eram lindas. Cabelos e sapatos. Entao buscou sua irmã que ainda não tinha pra onde ir. Pois nunca esqueceria a Fazenda.
Tudo na vida na cidade é diferente. Porem sem dúvida a paixão a contece igual para todos. Pois um dia um jovem do espírito santo robou o coração e a cidade dela. E ela voltou para o interior. E teve filhotes. E teve galinhas e patos. Mas ninguém foge por muito tempo do centro.
O centro do mundo suga você de volta para ele. Quando a mais jovens de seus 3 filhos ainda não tinha tempo de vida suficiente para ter afeto a "fazendinha" eles retomaram uma vida na cidade. Não tão longe do centro. Mas perto o suficiente para nunca esquecer dele. Como as memórias da Fazenda ficam turvas Hoje em dia aos 79 anos da moça.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Futuro

Era uma senhora sentada em uma cadeira de balaço antiga. A cadeira era a preferida do seu amado marido, porem quando ele a perdia de vista a senhora gordinha com desehos na pele, um rodado vestido lilás, sua trança acinzentada, sua pele ainda um pouco morena e sua mais nova fiel gata corriam para a cadeira.
Era única! Cheirava a passado, presente e um futuro que idosos não mais sonham. Mas lá ela via as crianças briancarem. Lá ela sentia o peso das palavras. Lá ela tocava com seu velho corpo a velha cadeira.
As crianças logo a viam sentada a sorrir na varanda. Difente dele ela sempre estava sorrindo e comendo algo de chocolate. Então as crianças vinham e ela contava histórias que nunca imagino contar.
As vezes enquanto contava ela pensava no passado. E via o presente e então contava outras histórias para que seus netos jamais fossem enganados como ela.
Todos os vilões viravam monstros, bruxas, feiticeiro, dragões e então o justo princepe que chega e ajudava a princesa a lutar contra os monstros e derrota-los. Nunca a princesa é resgatada! Ela sempre deve lutar só sua luta! Em muitas histórias o príncipe estava em outro reino.
Engraçada as carrinhas: Vovó cadê o príncipe? Pq a princesa não tem fada madrinha? Explicar uma realidade dura através do encanto nem sempre é facil, mas a senhora com a trança acinzentada estava se saindo bem. Seus filhos lembravam do método.
Um dia o menino mais novo revelou que recentemente lembrar do conto da cobra e 4 lagartas. Pois passara exatamente por uma situação assim no trabalho. Que situaçao pensara a senhora. Seu marido não gostava dos contos. Mas entendia, a menina se afastou de muitas pessoas por causa das histórias. Viveu muito solitária. Mas hoje em dia já tem outra menina com um rapaz que ela confia!
Porque esconder nossos erros? Por que apenas vangloriar os acertos? Os erros nos tornaram quem somos! Não devemos ter medo dele!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Infinito

Dias passam e a gente nunca da o valor.
Dias passam e a gente nunca da o fervor.
Dias passam e a queles dias nunca iram voltar.
Dias passam pois dias tem que passar.
Há você um dia de notar que todos aqueles dias foram mais do que só tempo passado.
Há você um dia de notar que todos aqueles dias são mais que teu dias nublados.
Há você um dia de notar que todos aqueles dias eram doces versão de um céu estrelado.
Há você de um dia ver que todos aqueles dias só podiam sorrir por você.
Todos os dias se transformam em meses e logo anos, todos feliz com você.
Pois ao seu lado o tempo vira a infinidade da vida que o tempo perde o sentido e a medida.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Perda

Você precisa de tudo que tem?
Você usa tudo o que tem?
Qual foi a última vez que usou um tênis vermelho?
Ou o aquele verde?
Não, você nao vai arrumar seu armário amanhã! Não vai doar esse tenis pra cruz vermelha! Afinal e se volta a moda?
Porque você quis o tal quadro pra sua sala?
Ok! E o do seu quarto?
É! Eu sei! Expressão sua persona! Valeu! Na verdade foi o consumo que mandou!
Somos querendo ou não. Acreditando ou não produto de um consumismo compulsivo.
Ainda pode ser pior! O mercado do consumo, a catedral do consumo, afirma que você não é você se não tiver tais coisas.
Céus caiam sobre mim! Pois não sei quem sou! Minha identidade cosumista de marcas e mercados está fora de area de cobertura ou desligada!
Em caso de dúvida assista 5 minutos de comerciais na emissora mais próxima, ela dira seu cheiro, sua roupa, cor de cabelo e como deve ser sua casa de tipo e renda variável.
Boa sorte em sua jornada de perda!
Pois descobrir o consumo e os padroes pode ser perder a si mesmo.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Visão

Os olhos normais veem o que?
Como eu irei saber?
Um dia cientista abriram a mente de um ser e diram ele é normal e como cachorro que vê preto e branco me dirão o que eu não vejo?
Quanta pretensão de um anormal querer intender a mente normal. Longe e inalcançável para seus complexos padrões caleidoscópios.
Doce sabor da normalidade será a vida na TV?
Como saber?
Quem é quem?
Só o outro sabe dizer! Isso é fato. Entao me conte seu segredo dr como você vê o mundo pois eu quero entender, porem nunca vou poder.
Afinal cada um tem seus próprios olhos e se com os seus eu tentar ver você não terá nenhum mais para usar. O mundo é cheio de truques.
Talvez se fossemos dois anormais?
Será que ai veríamos dois mundos iguais?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Desequilíbrio

Um dia resolvi pular de um banco para o outro no meio de uma praça movimentada, porem assim que a gravidade se deu conta que tentei sair do chão de volta para ele eu voltei. Todavia meu joelho achou uma parte do banco. Sangrando e com a calça rasgada no local, manquei devolta para casa, pensando o que poderia ter dado errado.
O que me faltava eu me perguntava?
Dia e noite o fato da casquinha no meu joelho me vaziam lembra. Se eu tinha medo eu não pularia e eu lembro de sair do chão. Então o que me faltava?
Desisti de pular pelos bancos, porrem resolvi andar de bicicleta. Me preparei e como qualquer pessoa estava animada. Subi na bike como quem sobe em um alazão. Coloque o pé em um pedal com as duas mãos no guidão e dei impulso. Nesse momento mas rápido que um piscar, ja me encontrava no chão. Ombro arranhado com o encontro bruncos com o asfalto.
Então eu pensei o que há de errado com o mundo? Por que ele não me deixa ser feliz? Só quero brincar!
De cara amarrada e batendo pé, entrei e sentei para pensar. Afinal algo estava certamente contra mim. A gravidade talvez? Não sabia! Mas enquanto a casquinha do ombro junto com a do joelho cosavam nao me deixavam esquecer que algo estava certamente errado.
Não sai mais para tentar! Olhava da janela outros fazendo exatamente tudo que eu tinha tentado. E pra eles dava certo. Logo isso descartava a hipótese da gravidade esta com problema. Então era eu!?
Estudei as pessoas da janela mais um pouco. Não tinha mais minhas casquinhas cosando para me lembra de coisas ruins. Então peguei meus patins e sai!
Calcei cada pé do patins com medo que eu fosse me machucar pois o medo me consumia e me isolava. Porém eu achava ter resolvido o mistério. Levantei heroica como os patins bem presos, caminhei como soldado, mas logo me pus a deslizar. Dei uma volta e quase fiz uma curva, segunda volta e curva, terceira volta e sorrindo! Sim resolvi o mistério!
Agora poderia ser normal! Não haviam ninguém contra mim! Ou nada de errado no mundo! Só me faltava ter um pouco de equilíbrio e aprender como usar ele! Aposto que consigo pular aqueles bancos!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Carta ao Leitor

Caros,
Queridos ou nulos leitores.
O que queremos? Quais nossas espectativas?
Acordamos todos os dias, levantamos de nossas camas, olhamos no espelho dentro de nossos próprios olhos, talvez tenhamos tempo de comer, ai o que queremos?
Vivemos presos em cadeias rotidiniosas! Todos! Somos presos aos mesmos fazeres, desfazeres e desejos. Se fizermos todos uma análise profunda ou até siperficial poderemos ver que todos queremos a mesma coisa.
Bela coisa essa. Brilhante! Linda? Desejada? Afirmo sem descrever categoricamente que todo ser humano vivo deseja a mesma coisa. Pois é este o único motivo que um mundo harmônico entre nós não é visto possível.
Como alguns recursos naturais na terra, no planeta, mundo, universo, em que vivemos o objeto de desejo de todo ser vivo existe em abundância suficiente para todos, porem esta em risco exatamente como a extinção como o Panda. Pois algumas pessoas simplismente gostam de comer carne de panda, tartaruga marinha, beija flor. Imaginem?
Sabebos ser possível a extinção de diversas raças. O fim da mata atlântica! Imagina o que todos os homens não fazem quando acham que alguem tem o que ele não tem? Quantas guerras serriam bastante?
O sabor doce da carne de um panda meus senhores! Você ja provou? Eu não gosto de iguaria, gosto mesmo é de batata frita! Mas muitos ja provaram panda e roubaram minhas fritas!
Se todos desejam a mesma coisa, Não seria muito mais facil compreender que cada um tem o seu! E o que é meu não pode ser nosso chuchu! Ok, você pode achar também que não tem nada, pois a grama do vizinho é mais verde. Só que se não tem agora logo terá. Pois nessa terra infelizmente os mais infelizes acham como ser felizes! E você nem precisa entender eles.
Bom se fosse facil assim não teríamos novelas! E você seria um bom entendedor! Daqueles de verdade que não julga as pessoas. E sairia da dieta de panda com minhas fritas.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Luar

Na vastidão de uma só solidão é possível se perder, nunca sendo capaz de achar de volta o caminho para o lar.
Em um único ser existe muitos oceanos. Pois que nem marés são os sentimentos. Nenhum navegador é experiente o bastante para saber como guiar seu barquinho por todos.
O mundo é feito por pessoas de todos os tipos. Mesmo diferentes todas devem acreditar em uma incrível semelhança! Todas possuem graves defeitos.
Mesmo brilhando no céu toda noite, a lua, depende do sol. Possui fases onde muda. E influência nossas marés! Bela e radiante lua.
Em imensas beleza o navegador cegado se perde. Em imensa cegueira os defeitos se apagam. E então o mar de solidão se cria com sua propria independência.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Ventania

O vento corre pelas telhas.
Algumas são fracas e voam.
Outras fortes apenas riem das que se foram.
O vento passa por nossos cabelos.
Alguns desarumam perfetos e difertidos.
Outros estam arruinados para a festa,
O vento passa e leva um papel na rua.
Alguns dizem que é apenas um pedaço de lixo.
Outros usaram como cobertor essa noite.
O vento sopra uma vela.
Alguns deram sorte pois foi na hora que finalizaram seu parabéns.
Outros ficaram sem uma unica luz.
O vento uiva sinistro na janela.
Alguns sentem medo do vento lá fora.
Outros vivem do lado de fora.
O vento inclina uma árvore.
Alguns temem por seus caros carros.
Outros...