domingo, 28 de outubro de 2012

Transformação


Era uma vez, uma princesinha que um dia perdeu tudo. O príncipe encantado, sua coroa, seu castelo, a família real e sua aparente fortuna. Essa princesinha não era uma princesa de verdade. Mas era como uma menina via sua vida. Um conto de fadas que virou historia de horror. Ao passar dos anos a menina se viu como plebeia, mas tudo que sempre quis era voltar a ser princesa. Então resolveu entrar numa jornada misteriosa pela vida.
A mente da menina nesse momento é um mistério para ela mesmo. Mas a única coisa que a menina pode fazer é achar o ingrediente secreto no mundo de conto de fadas que se colocou e se transformar em mulher, pois menina não se pode mais ser. Mesmo sendo confuso entender a transição de menina para mulher, uma adulta a menina tem que se tornar. Esta passada a hora de se formar como adulta.
Mesmo presa e perdida no mundo de fantasia a ela começou a caminhar em busca de um futuro que ela espera brilhar. Como as estrelas que ela costumava ver no céu do seu protegido castelo. Nesse futuro ela terá estabilidade, fidelidade, confiança e proteção. Se pensa que é dos outros, estas enganado, pois a energia que moverá o ser virá dela mesma. Será poderosa como uma guerreira, corajosa como uma aventureira e feroz como uma leoa.
Em seu futuro não terá príncipes encantados. Terá parceiros de aventuras. Alguém que compartilha os dias e tudo que se passar na vida. A ideia desse ser pode já existir, porem é mutável pois se se concretiza em um futuro estável. Não existe, guerreiros, príncipes e galãs no mundo do futuro. Existe um parceiro do dia a dia compartilhando chuvas, furacões e dias lindos de praia.
Ela pretende criar um lar igual ao seu castelo perfeito e belo, porem sem reis e rainhas, com a utopia perfeita de hobbis ou aristoteles. Uma democracia como os gregos sonhavam ser possível. Esse lar seguro de iguais terá não só as paredes azuis mais um clima também azulado de paz para todos, pois o lar é onde o coração deve descansar e a mente se sentir calma.
Ela tem um perspectiva muito ampla em relações as missões que precisa realizar na vida. Seu trabalho nesse mundo não deve ser pouco. A mulher, como todos deveriam, sonha em deixar sua marca. Sonha em ser lembrada, nunca sonhou em ser famosa, porem em ser reconhecida por algo. seu trabalho deve ser útil para mudar algo. no mundo de hoje existem poucos que servem pra tal objetivo.
Professores, jornalistas, meio da moda e escritores no geral.
Todos esses caminhos acreditasse que ela irá ter possibilidade e meios de buscar. Se o vendaval e a tormenta abandonar.
Os professores moldam.
Os jornalistas o que acontece.
A moda dita.
Os escritores contam.
Com a capacidade de habilitar ela a Mulher a ser ela a Leoa. Ela será capaz de unificar as tarefas. E fazer mas do que tudo isso, a muitos caminhos a frente dela. Só basta o vendaval passar.
Ninguém deve se deixar levar pelo vendaval, as folhas leves talvez, mas não pessoas.
Todos somos melhores que folhas leves. Capazes de decidir nosso futuro, saber o que queremos e o que aspiramos para nós. Não basta viver a vida sonhando encima das peças desmoronadas do castelo do mundo de faz de conta, quando é hora de erguer o estandarte de guerra e lutar por sua própria vida e sua batalha. Ninguém quer perder. No jogo da vida não vale apenas competir.
Sonhar com castelos desmoronados e reis usurpados não é mais a realidade do presente. A vida seguiu e a pequena princesa de pano virou um fantoche do boneca da suas bonecas, em poeira na prateleira.
Então ela se ergue urge como um leoa, sacode a poeira selvagemente e com todos as suas forças destrói todas peças que sobraram do pequenino castelo,  pois esta na hora de começar a erguer sua vida.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Nuvens

Onde estao as nuvens, os sentimentos nublados, os desejos fataziados, os sorrisos em solarados, seu mais belos cachos aos ventos do passado e o pássaro verde da varanda?
Onde foram as coisas da lembrança da esperança?
Sentimentos corrompidos por doidos cupidos. Corações unidos por laços de desespero e desapego. Sentimentos comprindos. Falta de tempo e esperança, no fundo da sala uma criança dança com lobos. Medo do futuro reprimido, rompido e translocado.
As nuvens não são de algodão, a lua não é de queijo e o amor nao é andar de mão dada. Na sala a criança abraça o lobo com medo e volta a dançar a dança das crianças com lobos, nada sabem elas, apenas ouvem o que falam.
As nuvens flutuam em um céu macabro nublado, carregado de lagrimas, dividas, problemas, cobranças e o pior esperanças. Raios cortam o céu furioso e no fundo da sala a criança vê que não saber nada nao é mas uma opção, pois ja sabe de mais.
Nao parecia mas nada no céu. Uma menina olhou em volta e viu sua vida começando! Tormenta de chuva cai das paredes da vida acima de sua cabeça.
Onde estava seu lobo?
Ela procurou correu pela tormenta de seus pesadelos e mais uma vez achou seu lobo, porem dessa vez o mostro era bipidi e vestia armadura de guerra. Um gerrereiro.
A menina disse "esta aqui para me salvar?"
O lobo disse " nao! Minha armadura enferrujou na chuva da sua mente, so o que posso fazer e ficar parado."
A menina a tormentada sentou no chão aos pés ou patas do monstro e chorrou ate a chuva parrar.
Entao disse "deixe de ser o guerreiro e volte a ser meu parceiro"
O lobo monstruosamemte do jeito que os lobos fazem sorriu tirrou a armadura e com uma de suas garrar feraz a reverenciou como em uma dança. A menina logo intendeu e começaram a dançar.
As nuvens não voltaram para o céu, a menina nao lutou suas batalhas e o lobo não mudou. Mas nada disso é justo as nuvens sempre passam.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Tentando

Cada dia seguimos um caminho torto que parece posto ou imposto na nossa frente. Não sabemos o que devemos saber, tentamos seguir saberes intuitivos que torcemos com todas as nossas foças e crenças para serem certos. Onde queremos ir ou onde queremos chegar os saberes de natureza intuitiva nos guiam tortuosamente pelo o que nós somos mas inclinados a seguir coração ou cérebro. Órgão que relacionadas a emoções nos levam a lugares. Tentando seguir o órgão da racionalidade chegamos sempre em lugares sem perigos e sem muita expectativa de emoção. Já seguindo a pura e mais confusa das emoções nunca se pode saber onde se vai chegar, se vai chegar e quando se chega nunca se poe parar de se preocupar você sempre esta em perigo de amar, de sonhar, porem o problema e não acordar. Em uma jornada não importa qual seja deve se viajar com os dois bem equilibrados e guardados. Como assim!? Acreditasse que apenas poucos devem conhecer aquilo que você realmente tem a oferecer ou a jornada perde a graça! E vivesse apenas tentando!

sábado, 20 de outubro de 2012

Monstro

Inumano e desmembrado,
De pele ferida, sentimentos insistentes.
Criatura assustadora!
Macabra!
Fruto de pesadelos.
Nós...
Incapazes de sonhar.
Dilacerados por algo.
Feridos por muitos.
Deixados sem ação e privados dos sentidos.
O que somos?
Apenas sombras de seres vivantes.
Um dia cicatrizes, outro sangue e dor.
Como sobreviver a ciclos de dor?
Somos monstros causando e recebendo dor. Vivendo e tolerando. Monstros!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Perfeito e ilusório


Uma noite,  um cheiro, um olhar e tudo acontece.
Como um sonho ao despertar, com um barulho irônico de um celular histérico, em um dia perfeito quase estragado.
Como uma musica a chuva cai e escorre suave por uma vidraça e chegam às ruas.
Suas melodias nebulosas confundiram a mente mais racional e as menos nunca tiveram nenhuma chance.
Os olhos em conjunto piscam e ao mesmo tempo os corações se aquecem.
Mas o amanham há de chegar, o amanhecer nunca é adiado.
Deve haver uma felicidade que possa  ser lembrada?
Um coração arde e o outro já esquece.
Assim foi criado o mundo de metáforas e de necessidades.
O que você é?
Umas consumidas rápidas em um tempo tão incompleto como o dia.
Molham raízes como chuvas passageiras de verão ou como as mesmas causam destruição e devastação. Duram semanas, alagam e destroem tudo.
Sonhos acabam.
Musicas duram tempos diferentes.
Como saber o que você será amanha?
Infelizmente só podemos descobrir o que o outro será, o que receberemos.
Mas nunca será como nos filmes, perfeito e ilusório.