terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Por ai

Por ai você vai ver que tudo mudou.
Por ai verá que muito ainda mudará.
Andando por ai talvez você encontre o que procura.
Andando por ai talvez você se perca ou se ache.
Por ai tudo pode ser resolvido.
Por ai resolverá muito do que foi esquecido.
Vai vendo que por ai respostas podem ser faceis.
Vai vendo que por ai as perguntas sejam mais fáceis.
Ah! Esse mundo que por ai eh tao simples...
Ah! Esse mundo que por aqui nao é nada que eu esperava.
Por aqui nao pode haver planos, respostas, resoluções, so paciência...

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Dias

Deito e olho as estrelas.
São as mesmas?
Porque tudo esta tão diferente?
O frio é mais frio.
As noites são mais intensas.
O que me leva a pensar em olhar para o nada sem chorar?
Cansada de procurar por tempos passados, por respostas perdidas de sonhos abandonados.
Ser alguem que ainda vai ser.
Existir por algo alem do que era.
Regar plantas com felicidade e boens dias.
As lágrimas salgam a terra.
O furacão passou no prado dos sentimentos.
Nada ficou.
Nem o arrependimento.

Lua

Como um toque suave do anoitecer ela vem até você.
Com seu caminhar sorrateiro ela chega mansamente.
O seu piso são as estrelas, seu tapete o céu.
Seu cheiro é o da noite.
Seu som é o do amor.
Quando tocado por ela é capaz de sentir gentileza e respeito.
Você nunca será superior.
Seram iguais para todas as vidas.
Seu calor acolhedor será sempre um acalanto para as dores.
Sua luz o deixara desperto.
Cada som da noite é dela.
Cada lugar nas sonbras é dela.
Você não a escolhe, ela lhe escolheu.
Seram eternos amigos e companheiros.
Teram momentos indescritíveis, que ninguém pode corresponder.
Quando estiver triste ela sedera um pouco de sua energia e calma.
Seu caminho entre escuridoes ela iluminarar.
Mesmo quando estiver deitada em cima de seu peito apenas,  tudo você sentirá.
Você foi escolhido para ser irmão do luar.
E ela sempre lhe guardará.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Contos

No nosso interior somos todos monstros. Esperando para atacar um indefeso.
Somos fadas tentando abençoar sonhos outrora perdidos.
Chapeuzinho fugindo de um lobo ferroz,  nos braços do caçador.
Lobo mau que destroi construçoes em um sobro e se trasveste de Vovó.
Contos de fadas apagados em memórias fracas.
Vidas inrigadas de esperanças que nunca iram chegar.
Princepe e princesinha. Dragões e bruxas.
Castelos de estigmas assombrosos.
Somos todos os olhos de quem ver e os que vemos.
Deuses e mortais.
Parasitas em histórias sureais.
Tudo parte de um plano maquiavélico.
Tudo parte de escolhas de uma criança que um dia será nos.
Vidas perdidas,
Vidas ganhas,
Escolhidas!
Vividas

sábado, 23 de março de 2013

Mar

Um som de cavalgada vinha da longe estrada de ida! Quem passa por ela não volta jamais.
Um dia se chorrou por aquele cavalo que corria pasto a fora,  estrada a dentro.
As lágrimas secaram nos olhos que mais lembra a noite. No seus pés a lama se acumulava.
Chuvas passam, seus resultados ficam. O solo estava ferrido,  porem futuramente estará enriquecido.
Bate feradura no fofo solo. Levanta a poeira de onde o sol ja secou, corre em busca de lares verdejantes.
As vegetações tremulavam ao amanhecer. O calor esgotava o que já havia passado. O fervor dos dias próximos erguia-se.
Alimentado pelo futuro os músculos do animal se fortificavam. Pronto para um relinchar de vitória.
O que para trás ficou não voltará.

quinta-feira, 14 de março de 2013

O cômodo

Eu abri a porta e olhei a profunda escuridão do comodo vazio. Tatiei cada parede de cima a baixo,  mesmo sem nada enxerga.
Não havia nada lá. Andei ainda no mas pleno breu até um canto e sentei.  Cruzei meus braços sobre minhas pernas e me balancei.  Era muita escuridão.
Tão tempo passou,  que simplismente a noção de tempo podia ter deixado de existir.
Os olhos piscavan calmamente sem preça,  mas agora ja se via sombras e não só escuridão. Com o passar do tempo as sombras eram distinguidas, mas só havia paredes.
Com o tempo cansada de estar sentada caminho até a porta. Ela não abria mais. Estava presa nas sombras.
O desânimo consumia cada segundo do seu ser que era mutilado pelas sombras.
Chorrou e gritou por socorro. Ninguém veio.  Chorrou silenciosamente, como o pranto sem mais esperança. Nada mais existia. O mundo acabará dentro do comodo. Nao sabia como tinha ido parar lá. Fora forçada? Aprisionada?
Mas a verdade é que entrou com seus próprios pés. O que queria quando entrou?
Deitada, cansada e sem esperanças observou a porta abrir vagarosamente e uma forte luz branca invadir tudo.
Com toda a força que restava levantou caminhou para a porta.  Olhara o lado de fora e não enchergou nada.
Fechou os olhos com força e deu um passo para trás. Com os braços cansados fechou a porta e voltou a escuridão. Tudo recomeçaria.
Porem esperava dessa vez achar algo.

terça-feira, 5 de março de 2013

Onda

Uma vez por dia eu olho pro meu celular e sei que você não voltará.
As caixas de suas coisas que você não pediu para eu separar estão prontas para você levar, eu sei que você não vai voltar.
No desespero do primeiro beijo com medo de te perder para sempre eu sabia que você não ia voltar.
Juntando os sapatos largados pelo tempo eu sei que não voltará.
Um dia fui sobria e tive por pouco tempo a força de dizer não, pois tinha medo, mas você jamais voltará.
Eu penso em conversas de filosofia e vida e sei que jamais voltará.
Caminhando acompanhada de apenas eu mesma sinto mais uma amizade escapar, afinal você não pode voltar.
Como uma história grega deve terminar se o trágico jamais retornar?
Como um conto de fadas se explica sem uma lição a passar?
Como um clichê se passa sem um bom título de novela para encerar?
Você jamais voltará!
Não há história a plocamar.
Não há mas o que contar.
Não há destino em que acreditar.
Você jamais voltará!
Uma frase deve-se lembra: palavras são como areia no mar. Uma onda mais forte bate e outra se ponhe no lugar. 

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Guerra

Então acabousse a guerra. Cansado com passos pesados e até se sentindo mas velho que realmente era o jovem príncipe adentrou seu aposentos.
Sua. armadura não era mas tão reluzente, tinha amassados e arranhões por todo lado, terra e todo tipo de sujeira, sua capa a muito havia sido rasgada. O brilho do início da batalha nada se comparava com o desgaste do fim. Nenhum príncipe durou tanto tempo!
Agora ele finalmente podia abaixar seu escudo abalado que ja estava quase tão destruido quanto ele mesmo. E jogou em fúria sua lança que perfurou o último ser. Desatou a bainha da espada pesada de lutar por os ideias. Chegou a vez de se despir do peso de sua armadura.
Mesmo sendo príncipe tirava sua propria armadura parte por parte. Sentiasse mas vitorioso ao fim desse pequeno projeto. Cada pedaço era um símbolo. O elmo era o começo de tudo, logo começava a libertar cada braço totalmente deixando mais livre para agir, em seguida vinha o peitoral liberando seu coração do peso da guerra e finalmente as pernas para seguir em frente.
Porem o príncipe não parava por ai ele apesar de ter quem fizesse o serviço de limpar e polir as peças de sua armadura. Escolhia fazer ele mesmo! Afinal só se pode seguir realmente em frente quando se está pronto para outra guerra.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Borboleta

Um dia abri os olhos e uma borboleta pousava em meu nariz. Rapidamente os fechei lembrando de uma historia que minha avó contava. Eu nunca devia pegar uma borboleta e depois por a mão nos olhos sem lavar pois elas soltavam um pó que segava.
Verdade ou nao quando crianças eu nunca peguei borboleta. Mas essa tarde dormindo de janela aberta era como se o destino me provocasse, enviasse um teste. Ninguém espanta uma borboleta! Elas são lindas e tão difíceis.
Podia sentir o desafio se ajeitando no meu nariz. Era realmente mágico. Não deveria ter acontecido com ninguém e ninguém jamais acreditaria. Será que eu ainda estava dormindo? Afinal era algo muito estranho!
Havia apenas duas formas de saber se estava dormindo abrir os olhos e deixar de temer um possível conhecimento popular. Ou a seginda forma que seria acordar!
Juntando todas as forças contra a cegueira e o sonho eu abri o mais suavemente os olhos, esperando ver o brilho azul de duas asas e um corpinho estranho de inseto.
Com o que pareceram ser meus olhos completamemte abertos eu não enchergava nada era só escuridão. Não via meu próprio nariz onde outrora sentia a borboleta. Será que os breve segundos me segaram para sempre?
Com coração acelerado tatiei a cama e achei meu celular a onde pude ver que se tratavam de três da madrugada. Tudo não tinha passado de um lindo sonho ou enquanto o medo me vencia eu adormerci só acordando agora. Afinal me deitei para dormi durante a tarde e dormi muito.
Talvez borboletas tenham um pó do tempo por isso vivam tão pouco, mas sejam tão lindas e felizes.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Ciclo

O mundo muda tanto que esquecemos o que é realmente útil. Antigamente as pessoas viviam até os 30 anos aos 50 eram anciãos! Era tudo que a vida podia dar. Nao tinha faculdade. Os trabalhos eram manuais, alguns poucos utilizavam a mente.
Mas o mundo mudou! Todos se acham grabdes sábios! Para todos os lados há grandes mestres em algo. A vida pode dar muito a alguns e muito pouco ou nada a outros.
O povo nem tem mais vontade de lutar. Confunde luta com igualdade de poder e ganância!
O mundo mudou. Não existem amigos. Onde você esta você esta sozinho.
Viva feliz nesse mundo onde ganância é a luta por igualdade!
Onde arrumar um emprego vem antes da felicidade e prioridade é dívida.
Mundo triste onde ainda ninguém chega realmente vivo aos 30.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Temporada

Como vento sopra ela correu.
Seus cabelos molhavam o pescoço com o suor da liberdade. Porem nada mais lhe importava agora que estava liberta como uma tormenta que se concentra em nuvem pesarosas de pranto de donzela, mas finalmente  fora liberta de seu horrendo castelo. Sendo agora livre para se tornar tempestade.
Sua liberdade tinha o preço da saudade.
Destuiu vilas e vilarejo seu doce furacão, encontravasse perdido em tanda ilusão ou desilusão. Não jamais devemos culpar a natureza por tal armação. O arco-íris no fim do túnel colorido e saboroso foi deixado em display em uma exposição. "nunca esqueça". Dizia a legenda! E assim a saudade é cultivada para que nunca apodreça.
Mas ela pulou e correu, aprendeu a dançar na chuva e sua memória nunca envelheceu. Para que todos saibam que de nada basta viver sem saber o que é ser eu e ser você.
Como o tempo passou e tudo que a vida trouxe se acabou. E no final todas as palavras doces e amargas não tiveram significado algum. Pois apenas no fim onde tudo se evapora que se vê que "tudo muda o tempo todo no mundo e não adianta fugir nem mintir pra si mesmo agora. Há tanta vida lá fora. Aqui dentro. Sempre."

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Não

Então ali mesmo onde ele dormia calmamente e ela invejava esse poder, ela pulou.
Ficou em de pé na cama e pos os dois pés no parapeito. Um de cada vez. Com cada um ela sentiu o frio verdadeiro da mármore. Com cada um ela sentiu proxima da realidade e do que faria. Não exitou.
Com seu corpo ao vento do vigésimo andar ela sentia a amarga verdade. Era como se numa tivesse pesado um grama. Era como a liberdade, a fuga e a desistência. Como se nunca tivesse existido.
Ja tinha sido esquecida por todos. Só faltava libertar aqueles que ainda insistiam em lutar mais do que ela era capaz. Aqules que finge a entender, mas na hora H ao envez de um abraço a julgam.
Era o vento que a abraçava agora, o frio a consolava e a solidão a chamava de companhia.
Sem maiores delongas que os segundos que subirá no parapeito, olhou seu noivo dormindo, sabia que tudo ele era capaz de superar. Sua família a muito se partira em migalhas de pão em uma estrada. Mas ninguém iria ao seu velório. Sem amigos! Um rastro de odio e incompreensão.
O salto era libertador. Como pensar que todos teriam que começar de novo. Finalnente seu problema seria esquecido. Depois que alguns superasse a perda seriam muito felizes. Teriam amigos e família. Ela estaria apagada para sempre da vida.
Entao ela pulou.

Questões

Você sabe voar? Perguntou o humano para si mesmo.
Seu interior riu uma risada de puro escárnio e respondeu que os humanos não foram feitos para voar.
Então uma voz eletrônica chamou o vouo Rio/ Nova York. O humano e seu interior se calaram pois vários humanos voaram.
Você pode fazer milagres? Perguntou o humano para si mesmo.
Seu interior severamente respondeu não.  Pois apenas deuses fazem tais coisas.
Então o humano entrou na sala de cirurgia e realizou com sucesso um transplante de coração. Quando saiu uma senhora o abraço e disse obrigada por esse milagre.
Você pode andar sobre as aguas? Pergutou o humano a si mesmo e seu interior apenas riu aleatória, como se tivesse desistido desse humano sem futuro.
Foi a que na quelas aguas um humano andou. Um barulho se sucedia, era um remo passifico que guiava o humano em seu andar de barco pelas águas. O interior estava chocado.
Você sabe que podemos ser? Perguntou o humano cabreiro para seu interior. Desssa vez o interior respondeu descidido!
"somos deuses"
Mas o humano sabia que era o contrário. Eles eram humanos e os deuses não existiam mais!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Baseado em fatos reais

E as flores do campo soriam para ela enquanto ainda de madrugada a franzina jovem levava os bois para o pasto. Todos costumavam fazer trabalhos muitos pesados. Mas ela só precisara montar no velho e manso cavalo e guiar a boiada, pois era meio doente, nao aguentava o sol e o esforço. E infelizmente só haviam nascido até entao irmãs mulheres para ajudar na Fazenda. Eram 4. Todas lidavam até mesmo com a plantação. Ela tirava o leite. Pegava os ovos. Tomava conta dos mais jovens.
Até que um dia cansou de tudo. Mesmo doente. Trabalho pouco no campo é mais que muito na cidade ela pensou. Sua mãe a tempo havia falecido, a Fazenda ia pelo mesmo. Então com sua trouxinha como muitos ela partiu em busca da sorte.
Logo com sua " esperteza" de moleca arrumou vários empregos no centro da cidade. Se virava perfeitamente bem. Morava e conhecia o centro de tudo. Na cidade achava em um hospital remedios para sua asma, sua doença.
Logo conhecia tudo e por mais que sua situação nao fosse das melhores. Tinha um emprego fixo em uma boa loja de tecidos. Era uma otima vendedora. Suas roupas eram lindas. Cabelos e sapatos. Entao buscou sua irmã que ainda não tinha pra onde ir. Pois nunca esqueceria a Fazenda.
Tudo na vida na cidade é diferente. Porem sem dúvida a paixão a contece igual para todos. Pois um dia um jovem do espírito santo robou o coração e a cidade dela. E ela voltou para o interior. E teve filhotes. E teve galinhas e patos. Mas ninguém foge por muito tempo do centro.
O centro do mundo suga você de volta para ele. Quando a mais jovens de seus 3 filhos ainda não tinha tempo de vida suficiente para ter afeto a "fazendinha" eles retomaram uma vida na cidade. Não tão longe do centro. Mas perto o suficiente para nunca esquecer dele. Como as memórias da Fazenda ficam turvas Hoje em dia aos 79 anos da moça.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Futuro

Era uma senhora sentada em uma cadeira de balaço antiga. A cadeira era a preferida do seu amado marido, porem quando ele a perdia de vista a senhora gordinha com desehos na pele, um rodado vestido lilás, sua trança acinzentada, sua pele ainda um pouco morena e sua mais nova fiel gata corriam para a cadeira.
Era única! Cheirava a passado, presente e um futuro que idosos não mais sonham. Mas lá ela via as crianças briancarem. Lá ela sentia o peso das palavras. Lá ela tocava com seu velho corpo a velha cadeira.
As crianças logo a viam sentada a sorrir na varanda. Difente dele ela sempre estava sorrindo e comendo algo de chocolate. Então as crianças vinham e ela contava histórias que nunca imagino contar.
As vezes enquanto contava ela pensava no passado. E via o presente e então contava outras histórias para que seus netos jamais fossem enganados como ela.
Todos os vilões viravam monstros, bruxas, feiticeiro, dragões e então o justo princepe que chega e ajudava a princesa a lutar contra os monstros e derrota-los. Nunca a princesa é resgatada! Ela sempre deve lutar só sua luta! Em muitas histórias o príncipe estava em outro reino.
Engraçada as carrinhas: Vovó cadê o príncipe? Pq a princesa não tem fada madrinha? Explicar uma realidade dura através do encanto nem sempre é facil, mas a senhora com a trança acinzentada estava se saindo bem. Seus filhos lembravam do método.
Um dia o menino mais novo revelou que recentemente lembrar do conto da cobra e 4 lagartas. Pois passara exatamente por uma situação assim no trabalho. Que situaçao pensara a senhora. Seu marido não gostava dos contos. Mas entendia, a menina se afastou de muitas pessoas por causa das histórias. Viveu muito solitária. Mas hoje em dia já tem outra menina com um rapaz que ela confia!
Porque esconder nossos erros? Por que apenas vangloriar os acertos? Os erros nos tornaram quem somos! Não devemos ter medo dele!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Infinito

Dias passam e a gente nunca da o valor.
Dias passam e a gente nunca da o fervor.
Dias passam e a queles dias nunca iram voltar.
Dias passam pois dias tem que passar.
Há você um dia de notar que todos aqueles dias foram mais do que só tempo passado.
Há você um dia de notar que todos aqueles dias são mais que teu dias nublados.
Há você um dia de notar que todos aqueles dias eram doces versão de um céu estrelado.
Há você de um dia ver que todos aqueles dias só podiam sorrir por você.
Todos os dias se transformam em meses e logo anos, todos feliz com você.
Pois ao seu lado o tempo vira a infinidade da vida que o tempo perde o sentido e a medida.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Perda

Você precisa de tudo que tem?
Você usa tudo o que tem?
Qual foi a última vez que usou um tênis vermelho?
Ou o aquele verde?
Não, você nao vai arrumar seu armário amanhã! Não vai doar esse tenis pra cruz vermelha! Afinal e se volta a moda?
Porque você quis o tal quadro pra sua sala?
Ok! E o do seu quarto?
É! Eu sei! Expressão sua persona! Valeu! Na verdade foi o consumo que mandou!
Somos querendo ou não. Acreditando ou não produto de um consumismo compulsivo.
Ainda pode ser pior! O mercado do consumo, a catedral do consumo, afirma que você não é você se não tiver tais coisas.
Céus caiam sobre mim! Pois não sei quem sou! Minha identidade cosumista de marcas e mercados está fora de area de cobertura ou desligada!
Em caso de dúvida assista 5 minutos de comerciais na emissora mais próxima, ela dira seu cheiro, sua roupa, cor de cabelo e como deve ser sua casa de tipo e renda variável.
Boa sorte em sua jornada de perda!
Pois descobrir o consumo e os padroes pode ser perder a si mesmo.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Visão

Os olhos normais veem o que?
Como eu irei saber?
Um dia cientista abriram a mente de um ser e diram ele é normal e como cachorro que vê preto e branco me dirão o que eu não vejo?
Quanta pretensão de um anormal querer intender a mente normal. Longe e inalcançável para seus complexos padrões caleidoscópios.
Doce sabor da normalidade será a vida na TV?
Como saber?
Quem é quem?
Só o outro sabe dizer! Isso é fato. Entao me conte seu segredo dr como você vê o mundo pois eu quero entender, porem nunca vou poder.
Afinal cada um tem seus próprios olhos e se com os seus eu tentar ver você não terá nenhum mais para usar. O mundo é cheio de truques.
Talvez se fossemos dois anormais?
Será que ai veríamos dois mundos iguais?

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Desequilíbrio

Um dia resolvi pular de um banco para o outro no meio de uma praça movimentada, porem assim que a gravidade se deu conta que tentei sair do chão de volta para ele eu voltei. Todavia meu joelho achou uma parte do banco. Sangrando e com a calça rasgada no local, manquei devolta para casa, pensando o que poderia ter dado errado.
O que me faltava eu me perguntava?
Dia e noite o fato da casquinha no meu joelho me vaziam lembra. Se eu tinha medo eu não pularia e eu lembro de sair do chão. Então o que me faltava?
Desisti de pular pelos bancos, porrem resolvi andar de bicicleta. Me preparei e como qualquer pessoa estava animada. Subi na bike como quem sobe em um alazão. Coloque o pé em um pedal com as duas mãos no guidão e dei impulso. Nesse momento mas rápido que um piscar, ja me encontrava no chão. Ombro arranhado com o encontro bruncos com o asfalto.
Então eu pensei o que há de errado com o mundo? Por que ele não me deixa ser feliz? Só quero brincar!
De cara amarrada e batendo pé, entrei e sentei para pensar. Afinal algo estava certamente contra mim. A gravidade talvez? Não sabia! Mas enquanto a casquinha do ombro junto com a do joelho cosavam nao me deixavam esquecer que algo estava certamente errado.
Não sai mais para tentar! Olhava da janela outros fazendo exatamente tudo que eu tinha tentado. E pra eles dava certo. Logo isso descartava a hipótese da gravidade esta com problema. Então era eu!?
Estudei as pessoas da janela mais um pouco. Não tinha mais minhas casquinhas cosando para me lembra de coisas ruins. Então peguei meus patins e sai!
Calcei cada pé do patins com medo que eu fosse me machucar pois o medo me consumia e me isolava. Porém eu achava ter resolvido o mistério. Levantei heroica como os patins bem presos, caminhei como soldado, mas logo me pus a deslizar. Dei uma volta e quase fiz uma curva, segunda volta e curva, terceira volta e sorrindo! Sim resolvi o mistério!
Agora poderia ser normal! Não haviam ninguém contra mim! Ou nada de errado no mundo! Só me faltava ter um pouco de equilíbrio e aprender como usar ele! Aposto que consigo pular aqueles bancos!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Carta ao Leitor

Caros,
Queridos ou nulos leitores.
O que queremos? Quais nossas espectativas?
Acordamos todos os dias, levantamos de nossas camas, olhamos no espelho dentro de nossos próprios olhos, talvez tenhamos tempo de comer, ai o que queremos?
Vivemos presos em cadeias rotidiniosas! Todos! Somos presos aos mesmos fazeres, desfazeres e desejos. Se fizermos todos uma análise profunda ou até siperficial poderemos ver que todos queremos a mesma coisa.
Bela coisa essa. Brilhante! Linda? Desejada? Afirmo sem descrever categoricamente que todo ser humano vivo deseja a mesma coisa. Pois é este o único motivo que um mundo harmônico entre nós não é visto possível.
Como alguns recursos naturais na terra, no planeta, mundo, universo, em que vivemos o objeto de desejo de todo ser vivo existe em abundância suficiente para todos, porem esta em risco exatamente como a extinção como o Panda. Pois algumas pessoas simplismente gostam de comer carne de panda, tartaruga marinha, beija flor. Imaginem?
Sabebos ser possível a extinção de diversas raças. O fim da mata atlântica! Imagina o que todos os homens não fazem quando acham que alguem tem o que ele não tem? Quantas guerras serriam bastante?
O sabor doce da carne de um panda meus senhores! Você ja provou? Eu não gosto de iguaria, gosto mesmo é de batata frita! Mas muitos ja provaram panda e roubaram minhas fritas!
Se todos desejam a mesma coisa, Não seria muito mais facil compreender que cada um tem o seu! E o que é meu não pode ser nosso chuchu! Ok, você pode achar também que não tem nada, pois a grama do vizinho é mais verde. Só que se não tem agora logo terá. Pois nessa terra infelizmente os mais infelizes acham como ser felizes! E você nem precisa entender eles.
Bom se fosse facil assim não teríamos novelas! E você seria um bom entendedor! Daqueles de verdade que não julga as pessoas. E sairia da dieta de panda com minhas fritas.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Luar

Na vastidão de uma só solidão é possível se perder, nunca sendo capaz de achar de volta o caminho para o lar.
Em um único ser existe muitos oceanos. Pois que nem marés são os sentimentos. Nenhum navegador é experiente o bastante para saber como guiar seu barquinho por todos.
O mundo é feito por pessoas de todos os tipos. Mesmo diferentes todas devem acreditar em uma incrível semelhança! Todas possuem graves defeitos.
Mesmo brilhando no céu toda noite, a lua, depende do sol. Possui fases onde muda. E influência nossas marés! Bela e radiante lua.
Em imensas beleza o navegador cegado se perde. Em imensa cegueira os defeitos se apagam. E então o mar de solidão se cria com sua propria independência.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Ventania

O vento corre pelas telhas.
Algumas são fracas e voam.
Outras fortes apenas riem das que se foram.
O vento passa por nossos cabelos.
Alguns desarumam perfetos e difertidos.
Outros estam arruinados para a festa,
O vento passa e leva um papel na rua.
Alguns dizem que é apenas um pedaço de lixo.
Outros usaram como cobertor essa noite.
O vento sopra uma vela.
Alguns deram sorte pois foi na hora que finalizaram seu parabéns.
Outros ficaram sem uma unica luz.
O vento uiva sinistro na janela.
Alguns sentem medo do vento lá fora.
Outros vivem do lado de fora.
O vento inclina uma árvore.
Alguns temem por seus caros carros.
Outros...