quinta-feira, 13 de maio de 2010

Um belo e único dia


Um belo e único dia, com certeza, acordamos. Não precisa ser um dia de sol ou ser um dia extremamente especial. Só o que precisamos de força, física e espiritual. Sim, força! Para levantar da cama, sair de baixo dos pesados cobertores que lhe mantinha quentinho e aquecido, como era dentro da mamãe. O lugar mais seguro que já vimos! E sem duvida o ultimo lugar seguro que “vimos”. É preciso lidar com o fato que dormir e viver sonhando não faz parte da realidade, tudo bem se for durante algumas horas da noite, quando não fazemos por que queremos. Essas ilusões noturnas nos preparam apenas para levantar.
Acordar para vida é um ato importante do dia. Como escovar os dentes, tomar banho e comer, alguns podem levar em consideração arrumar o cabelo, mas para outros isso não é nada. Escolher a roupa no dia, por que no rio de janeiro nada adianta se precipitar quanto a isso! Pensar o que deve se fazer primeiro: comer? Ou tomar banho? Coisas gerais cotidianas. Acordar para a vida deveria ser simples assim.
A gente levante às vezes atrasado, às vezes muito cedo, às vezes com um pouco de sono ou às vezes até com muito. O despertador toca uma, duas, três vezes. Não importa a hora, nesse caso importar o ato de acordar, respirar fundo, talvez dar um alongadinha e então finalmente sair para viver.
Viver nossas vontades e desejos, viver sonhos reais, se cansar de ilusões, correr atrás do que é preciso, não se importar com o desnecessário, não ouvir aqueles que se formaram meramente para dizer o que devemos fazer e sim procurar em nós mesmos essa voz. Então nesse dia ver que o certo e o errado não fazem sentido. Pois cada mente humana diferenciadamente cria o seu próprio significado para essas duas e tão polémicas palavras. Ai lembrar de Aristóteles, ver que ele tinha razão em segurar firmemente sua ética na obra de Rafael e ao mesmo tempo ser triste por ele, porque é muito difícil para nós humanos sermos excelentes, nunca seremos capazes de ver a felicidade alem de bem exteriores, de não falarmos o que pensamos, sempre acharemos todos que não nós loucos.
Mas afinal, o que nesse mundo não é loucura? Se alguém souber me dizer, por favor, venha lhe convido para um café, ou refrigerante, pode até ser suco. Não gosto de álcool. Ontem na faculdade me perguntaram se eu era algum tipo de monge. Apenas por que em relação a isso eu acordei, não ao café, pois ele faz um pouco mau, mas é meu vicio.
Existe varias formas de se acordar. Também há vários motivos. O importante é saber que esse dia chega, e sem duvida com ele outras coisas chegam. Não importa o que ou o valor, ou se será algo realmente relevante. O tamanho não é importante nesses casos. Devemos pensar em potenciais, pois tudo tem um escondido ou aparente.
Entretanto quando se acorda o que é preciso é paciência, acreditar, caminhar, verbos que expressão ação. Tudo que se faz, tudo é necessário. O que diz quem somos não esta escrito, não esta padronizado, não passa na globo. Somos que desejamos! Somos momentos, somos ações, somos aquilo que queremos e não o que demonstramos ou dizemos. Por isso a mente é tão curiosa, estudada, conturbada com drogas, pois é difícil ser o que realmente somos. Mas os animais conseguem! Tão inferiores de intelecto, mas tão superiores em vida. Eles sim vivem e não tem vergonha de ser felizes, alguns até cantam, mas apenas nós somos eternos aprendizes, como dizia a musica de Gonzaguinha.
Tantos tópicos, tantos problemas, tantas coisas, mas júri e juiz são apenas aqueles que a lei mantem. Seja lei, ou seja, jaula é isso que nos torna dóceis, ou menos assassinos. Ou tenta! Ninguém é auto-suficiente para julgar, opinar é outra historia. Afinal só escuta quem quer!  

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