quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Borboleta

Um dia abri os olhos e uma borboleta pousava em meu nariz. Rapidamente os fechei lembrando de uma historia que minha avó contava. Eu nunca devia pegar uma borboleta e depois por a mão nos olhos sem lavar pois elas soltavam um pó que segava.
Verdade ou nao quando crianças eu nunca peguei borboleta. Mas essa tarde dormindo de janela aberta era como se o destino me provocasse, enviasse um teste. Ninguém espanta uma borboleta! Elas são lindas e tão difíceis.
Podia sentir o desafio se ajeitando no meu nariz. Era realmente mágico. Não deveria ter acontecido com ninguém e ninguém jamais acreditaria. Será que eu ainda estava dormindo? Afinal era algo muito estranho!
Havia apenas duas formas de saber se estava dormindo abrir os olhos e deixar de temer um possível conhecimento popular. Ou a seginda forma que seria acordar!
Juntando todas as forças contra a cegueira e o sonho eu abri o mais suavemente os olhos, esperando ver o brilho azul de duas asas e um corpinho estranho de inseto.
Com o que pareceram ser meus olhos completamemte abertos eu não enchergava nada era só escuridão. Não via meu próprio nariz onde outrora sentia a borboleta. Será que os breve segundos me segaram para sempre?
Com coração acelerado tatiei a cama e achei meu celular a onde pude ver que se tratavam de três da madrugada. Tudo não tinha passado de um lindo sonho ou enquanto o medo me vencia eu adormerci só acordando agora. Afinal me deitei para dormi durante a tarde e dormi muito.
Talvez borboletas tenham um pó do tempo por isso vivam tão pouco, mas sejam tão lindas e felizes.

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