sábado, 2 de fevereiro de 2013

Não

Então ali mesmo onde ele dormia calmamente e ela invejava esse poder, ela pulou.
Ficou em de pé na cama e pos os dois pés no parapeito. Um de cada vez. Com cada um ela sentiu o frio verdadeiro da mármore. Com cada um ela sentiu proxima da realidade e do que faria. Não exitou.
Com seu corpo ao vento do vigésimo andar ela sentia a amarga verdade. Era como se numa tivesse pesado um grama. Era como a liberdade, a fuga e a desistência. Como se nunca tivesse existido.
Ja tinha sido esquecida por todos. Só faltava libertar aqueles que ainda insistiam em lutar mais do que ela era capaz. Aqules que finge a entender, mas na hora H ao envez de um abraço a julgam.
Era o vento que a abraçava agora, o frio a consolava e a solidão a chamava de companhia.
Sem maiores delongas que os segundos que subirá no parapeito, olhou seu noivo dormindo, sabia que tudo ele era capaz de superar. Sua família a muito se partira em migalhas de pão em uma estrada. Mas ninguém iria ao seu velório. Sem amigos! Um rastro de odio e incompreensão.
O salto era libertador. Como pensar que todos teriam que começar de novo. Finalnente seu problema seria esquecido. Depois que alguns superasse a perda seriam muito felizes. Teriam amigos e família. Ela estaria apagada para sempre da vida.
Entao ela pulou.

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