sábado, 23 de março de 2013

Mar

Um som de cavalgada vinha da longe estrada de ida! Quem passa por ela não volta jamais.
Um dia se chorrou por aquele cavalo que corria pasto a fora,  estrada a dentro.
As lágrimas secaram nos olhos que mais lembra a noite. No seus pés a lama se acumulava.
Chuvas passam, seus resultados ficam. O solo estava ferrido,  porem futuramente estará enriquecido.
Bate feradura no fofo solo. Levanta a poeira de onde o sol ja secou, corre em busca de lares verdejantes.
As vegetações tremulavam ao amanhecer. O calor esgotava o que já havia passado. O fervor dos dias próximos erguia-se.
Alimentado pelo futuro os músculos do animal se fortificavam. Pronto para um relinchar de vitória.
O que para trás ficou não voltará.

Nenhum comentário: