quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Reflexão

Indo e indo, sigo eu em meu barquinho, desequilibrado mesmo seguindo por um rio tranquilo. Eu me pergunto quando esse barquinho nao mais aguentar, ele vai virar? Ele vai quebrar?
As águas não sao tão escurar como antigamente. As águas não são tão agitadas como antigamente. Não a peixes se debatendo pelo casco. Ali mais parece uma nascente, com águas claras e pequenos peixes coloridos nadando despreocupados. Ali na calma água tinha alguém me olhando com a mesma expressão de duvida, talvez medo ou talvez fosse alguém que so precisava de orientação e logo voltaria para seu curso.
Era como um espelho aquele ser, deveríamos estar em situações parecidas. Mas qual seria? Eu teria medo? Confusão ? Ma orientação?  Como nos ajudariamos? Para o lado q um fosse o outro ia. Era como um espelho,  um reflexo na água vitria. O que era aquel "reflexo"? O que ele fazia da vida?
Aquele ser espelhado poderia ser qualquer coisa, um medico, uma mãe,  um amigo, um amante, nada, apenas tristeza,  um únicornio perdido. Qualquer coisa...
Aquele barquinho era só meu! Ninguém mais cabia lá,  se alguém entrasse eu saia. Mas aquele ser reflexivo queria entrar, por mais que eu lutasse contra puxando e empurrando,  ele lutava mais e mais forte.
O barco quebrou!
Fui sugada pela água so que ela não parecia mais pacífica como uma nascente.  Era o mar indócil.  O mar bravo, o mar escuro, o mar... esse é o mar agita e para, agita e zera.
S-o-l-i-d-a-o!
O mar era escuro e parado, apenas solidão.
Sem reflexo e sem dúvidas.
Apenas zerado.

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